A população brasileira está mais preocupada com a saúde bucal. É o que mostram os dados da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). De 2011 a 2017, segundo a instituição, o crescimento de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos foi de 39%, o que representa evolução média de 5,6% ao ano.

A recente crise econômica pode ser um dos motivos que elevou a procura, já que o valor mensal desse tipo de plano costuma ser menor que os valores de procedimentos avulsos, como explica a dentista da Clinicas Granado, Julia Cardoso. “O tratamento particular tem um custo maior. Isso faz com que os pacientes busquem os planos. Limpeza, restauração e manutenção de aparelhos, são os serviços mais buscados”, diz a dentista.

Para o empresário Rodrigo Valentim, a contratação do plano familiar foi uma boa escolha. “Contratei um plano para atender toda a minha família. Fiz os cálculos e vi que seria mais vantajoso”, afirma.

Entre os problemas de saúde bucal que mais afetam os brasileiros estão a placa bacteriana, que é o acúmulo de restos de alimentos e bactérias nos dentes, e a periodontite, inflamação do periodonto, que pode levar à perda do dente. As duas enfermidades podem ser evitadas por meio da higiene bucal.

QUALIDADE DE VIDA

Segundo o IBGE, em todo o país, cerca de 16 milhões de pessoas não possuem dente algum, o equivalente a 11% da população. Uma pesquisa desenvolvida pela Edelman Insights mostra que, para as pessoas que estão em fase de envelhecimento, a perda dentária é a segunda questão que mais afeta a qualidade de vida a primeira são as dores no corpo. Entre os brasileiros, 42% disseram que não aproveitam a vida ao máximo por causa da perda de dentes e 32% afirmaram que a falta de dentes impede um estilo de vida mais saudável e ativo.

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