A população de idosos no Brasil tem crescido significativamente nos últimos cinco anos. Se pararmos para analisar, o aumento foi de 18%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE). Isso significa que, em 2012, a população brasileira com 60 anos ou mais que era de 25,4 milhões passou, em 2017, a marca dos 30,2 milhões.

Esse fato se dá principalmente pela maior preocupação e atenção das pessoas com a saúde de maneira geral. Sendo assim, os cuidados com a boca também ganham mais atenção por serem fundamentais para manter uma boa qualidade de vida. Hábitos simples com a saúde bucal estão fazendo parte de um novo comportamento dos idosos no Brasil.

Um levantamento realizado pelo departamento de economia do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (SINOG) mostrou que as adesões aos planos odontológicos entre pessoas com 59 anos ou mais cresceu 17% entre junto de 2017 e junho de 2018, destacando-se entre todas as outras faixas etárias.

Fatores externos também influenciam no tratamento, como por exemplo, o acesso a políticas públicas adequadas e investimentos em programas direcionados à terceira idade. Ter acesso a serviços de saúde bucal de qualidade é um direito do cidadão, independentemente da idade. Para oferecer um atendimento mais especializado, algumas empresas que trabalham com planos odontológicos já estão desenvolvendo produtos específicos para esse público, que muitas vezes tem necessidades específicas.

Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro para uma média de 76 anos, a tendência é que cada vez mais as pessoas acima dos 60 anos busquem cuidar da saúde bucal. O que estamos percebendo é que essa nova geração de idosos tem uma mentalidade diferente de seus pais e avós. Existe um maior interesse em envelhecer com qualidade de vida e isso também inclui um sorriso bonito. 

A odontologia suplementar, ao longo do tempo, vem contribuindo para que a população tenha acesso aos tratamentos e procedimentos realizados em consultórios odontológicos, cobertos pelo rol estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), evitando complicações futuras. Desta forma, o cirurgião-dentista tem um papel fundamental para diagnosticar e oferecer o tratamento preventivo e eficaz. Afinal, é fundamental sorrir em todas as fases da vida.

 *Geraldo Almeida Lima é presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo – Sinog