A Hapvida vai investir neste ano R$ 250 milhões para ampliar sua infraestrutura de atendimento médico. Somado a esse valor, a Canadá Investimentos, empresa patrimonial da família Pinheiro, controladora da operadora de planos de saúde, vai colocar outros R$ 200 milhões em aquisições, obras e reformas de imóveis. Parte dos imóveis que abriga os 39 hospitais do grupo pertence à Canadá.

Segundo Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida, a companhia fez aquisições ou possui em andamento obras para construção de novos hospitais em Manaus, Belém, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Recife, Natal. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, estão previstos três novos hospitais e quatro pronto-atendimentos que vão operar por meio das operadoras São Francisco, Américas e RN, adquiridas no ano passado. “As obras serão entregues entre 2020 e 2024”, disse Pinheiro.

Do montante alocado para ampliação neste ano, R$ 65 milhões já foram usados para melhorar a infraestrutura de atendimento de pacientes com ou suspeita da covid-19. “Temos condições para abrir de imediato mais 300 leitos e 100 de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] se houver necessidade para atender pacientes do novo coronavírus”, disse o executivo.

Atualmente, o grupo conta com 2,6 mil leitos, sendo 555 de UTI. A taxa média de internação no grupo gira em torno de 62%. Ontem, havia 271 pacientes internados em enfermaria e 178 em UTIs dos hospitais do grupo.

Entre os usuários da operadora, foram registrados até ontem, 5,5 mil casos confirmados do novo coronavírus, com 297 óbitos e 1,3 mil pacientes se recuperaram da doença. Nas praças de atuação da operadora, o cenário mais complexo é em Pernambuco, com quase 1,9 mil casos confirmados, seguido do Ceará, com 1,7 mil.

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