Rotineiramente, ouve-se que a saúde começa pela boca. E em meio à pandemia de Covid-19, a boca é reconhecida como a principal porta de contaminação do Coronavírus, seguida pelos olhos e nariz. Com isso, a preocupação com a saúde bucal tem sido mais evidente.

Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2021, quase 1,28 milhão de novos brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos, conforme aponta a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).  

É positivo identificar que enquanto os planos médico-hospitalares registram retração, os contratos odontológicos crescem. Entretanto, esse é um segmento da saúde suplementar que ainda está longe de ter todo seu potencial de mercado explorado.

Atualmente existem 27,2 milhões de usuários de plano odontológico no Brasil, o que representa apenas 12% da população. No Nordeste, esse número é ainda menor, 9%, ou seja, o mercado ainda está em expansão. 

Fatores como preços acessíveis e novos produtos desenvolvidos pelas operadoras justificam o crescimento. Especialistas apontam que o benefício odontológico já é o terceiro mais ofertado pelas empresas, depois de assistência médica e seguro de vida.

Isso colabora para atração e retenção de talentos e diminui o absenteísmo por conta de problemas bucais, o que impacta diretamente na produtividade. 

As operadoras de planos odontológicos têm se preocupado cada vez mais em manter o profissional credenciado atualizado e capacitado tanto na questão técnica e de gestão, focando sempre na saúde e bem-estar do paciente. Grande parte dos profissionais de odontologia continua exercendo suas atividades, seguindo todas as recomendações publicadas pelo Conselho Federal de Odontologia.

O setor possui rigorosos protocolos de prevenção e controle da infecção, não somente neste período de pandemia, mas como procedimento padrão para atendimento odontológico.