As operadoras de planos odontológicos deverão terminar este ano com o maior crescimento desde 2012, segundo a FenaSaúde, federação que representa o setor. O número de beneficiários cresceu 7,6% no acumulado de 12 meses até julho -taxa que tende a subir até dezembro, afirma Solange Mendes, presidente da associação.

“O valor dos planos odontológicos é mais baixo que o de coberturas médico-hospitalares. Isso deu mais resiliência para esse setor.”

Ao contrário dos demais planos, o segmento odontológico conseguiu compensar a desaceleração dos planos corporativos com mais vendas para pessoas físicas, afirma Alfieri Casalecchi, diretor-executivo da Amil Dental.

A troca é positiva para as empresas -nos planos individuais, o valor cobrado é até duas vezes maior, diz ele. A companhia ampliou sua receita em 10% de janeiro a julho, enquanto o total de clientes aumentou 2,5%.

“Outro fator positivo é que a inflação no segmento odontológico é muito menor que no setor médico. O envelhecimento da população não tem um impacto negativo nos custos das operadoras.”

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